28 de dez. de 2022

Para o meu eu de alma pequena

Já faz 13 anos que minha vida basicamente começou...
Hoje não quero me exceder, ondianfoi bem longo e recheado. Com essa insônia, fico martelando por que o meu passado vira e meche bate na minha porta, e nesses devaneios me lembrei de quem nunca voltou, 
Caroline da Etec, Débora do primeiro ano, Jaqueline do segundo, Gabi Nanes do terceiro.
Há tanta curiosidade minha no desfecho dessas histórias. Não é uma coincidência ser todas mulheres por que homem sabe fazer manutenção melhor das amizades, ora... Eu sempre fui uma pessoa difícil, hoje em dia tô no auge do significado de difícil, mas há uma década atrás quando comecei e escrever nesse micro blog eu era completamente mais acessível e apaixonavel, acredito que mais apaixonante. Tem pessoas que marcam sem saber, e vão. Outras raras ficam e a vida é essa senoidal mesmo. Mas uma coisa que nunca mudou é esse meu apego por essas pequenas memórias. 
Hoje não mas talvez um dia.

Eu sou o não, que não pode ser, que não é...

Perceber os sentimentos mais íntimos dos meus próximos nunca foi algo fácil, as pessoas mudam isso é fato. É mais difícil ainda quando finalmente ganhamos maturidade o suficiente não só para perceber o quanto os outros amargaram e entristeceram, mas pra aos poucos perceber em si mesmo essa mudança. Me deparei eu mesmo com menos sorrisos, mais convicção de nunca estar errado. Como uma arrogancia impregnado nos ossos, algo como uma tatooagem que fica quase explícita na personalidade. O sorriso enrijecido, palavras ásperas beirando a grosseria... Não se sabe ao certo se foi a poeira dos últimos anos, ou a maturidade e ou falta dela em algumas partes.
O passado ainda e confortável, mas não dá mais pra pegar com a mão, apesar de tudo. O passado não pode ser revivido ou novamente escrito e aos poucos não fica mais atraente. E no final pode ser isso o motivo de tudo, não poder reviver nem mudar, já que o presente é muito agridoce. 
E novamente estou tão longe da onde estava determinado a ir...