27 de jun. de 2016

A Sanidade dos Dias

O tempo passa e sua memoria insiste em me cruzar cada verso que escuto e quando novamente escuto aquelas palavras de “Nescau", sinto vontade de voltar ao inicio de nos reinventar, percebo que sempre monto um “agora” que tem aversão a você... sempre eu que monto esse novo “EU”.
Eu quero estar antes do inicio, falando comigo e me mostrando ate o inicio da noite os dois lados, com a luz na janela e os carros indo pra casa.
Um pedaço de mim contando a historia que não aconteceu, e mais uma vez os traços da noite revelam sentimentos cansados como o seu, se  mantendo escondido nas minhas palavras, tão na cara da minha vida. E eu em casa com apenas 19 me ouvindo em uma noite de sexta. Cruzando versos em minhas orelhas em frente a cama que nos enrolamos e como eu queria, mais um enchimento de uma noite perdida.
Continua fingindo que não sente nada? Ou quem sabe o errado sou eu , o céu ainda é azul. Se me pedir e só dizer que eu vou, mas quaisquer palavras escritas pela mão ou coração levanta a cabeça, por hora eu digo nada é justo.
Nada é justo, mas nada foi real? Tudo o que disse de bom, nada é real? Não existe nada em ti, nada em ti?