4 de fev. de 2014

Fios de Cabelo


Era um tempo de mudanças em ambas vidas...
não existia nenhum traço de afinidade entre as costas amargas, também nenhum traço que sobrasse de afeição ou amizade. Escondidos em nossas cascas, apenas a imaginar e ter pré-conceitos sobre nós mesmos, e mais uma vez pequenos contatos completavam os atos e nos faziam dizer erroneamente que 'já nos conhecíamos'.

E bem aos poucos nunca mais nos vimos, sinceramente nos gritos da alvorada, procuramos e desejamos o saber. Não notávamos o quanto caroável éramos no fundo. Por fim estamos passando novamente a nos coincidir com frequência, apesar do chato-chato se tornar mais artístico chato, e a chata do nariz em pé se tornar uma importante chata chave social (que falta muito em todos).

Eu sei que você sabe... e hoje somos quem somos. E o que seremos amanhã?... um novo amanhecer sempre nos aguardará e mesmo distantes estaremos próximos, não importando quais palavras a machuque, com que olhos todos a olhem, e nem o quão rude o mundo será, nada vai apagar minha amiga, e assim seremos vencedores. 

Do Chato Sempre Chato...

Rodrigo Rodrigues