30 de out. de 2015

Sob Aquela Couraça

Aquela impenetrável armadura só alguns possuem a chave inclusive você. Não me lembro de ter você aqui quando precisei, até ontem, como posso sobreviver, Depois de todos os incidentes? Olho a Janela e percebo o que meu coração quer de você.
Cadê você quando mais precisei, não vou ligar para o passado eu jurei. Seu amor ainda existe e sobrevive em meio aos outros, Mas Onde esteve quando precisei de você? Apenas assistiu somente eu perecer na nossa batalha, Porém ainda ofegante continuo vivo.
Como pode ir embora quem nunca esteve de corpo e alma, tento fazer meu caminho por que continuo vivo. Mamãe me disse ontem “o que passou, passou”.
Deus por que eu nunca escutei...
E mesmo amando como louco ainda me sinto incompleto, não existe amor impenetrável sou uma esponja de amar, ainda que esteja frio seu amor esta lá dentro...
Eu que sempre gostei do aroma de seu suor.
Eu que sinto saudade dos seus mamilos na minha língua.
Eu que sou o mais novo ex-ateu.
Eu que sempre me despedi, mas não deixei.
Eu que ainda sonho acordado.
Eu que ainda amo, mas não deixo partir quem nunca esteve presente.

(Amor sempre foi tudo. Essa palavra tosca que só eu tive coragem de tocar...)