16 de mai. de 2014

Confissões, Um Outro Caminho...

Comecei desde pequeno a querer ser o herói vingador, me lembro quando assassinaram meu amigo, tinha apenas uns 7 anos de idade, queria de toda forma ser policial para achar quem o matou, e o deixou daquela forma, três tiros no peito estirado na rua de cima na beira de um escadão, fiquei indignado, pois dez minutos antes ele havia brincado de bola comigo e me cumprimentado, o choro da sua esposa ainda soa em minha cabeça naquelas noites mais cinzas de lembranças tristes, não fazia a ideia que o mundo dos adultos era tão difícil de se entender.

Cresci vendo coisas e pessoas serem arrancadas de mim, porem nunca reclamei... Sempre quis ser o herói resgatador de alguma coisa, cresci e isso ainda não mudou, e percebi que nunca vai mudar, sempre estarei lá para correr atras de algo perdido.

Em relação ao amor nunca fui tão distante dessa lógica, era olhar para uma garota e se apaixonar, para sair dizendo que ela era minha namorada. Sinto muita saudade desse tempo em que nunca havia nem beijado ao menos uma garota e ela era minha namorada mesmo que ela não concordasse. já cheguei a ter onze namoradas nessa época, mas enfim todo ano era uma paixão nova de preferência uma que seguiria um ano letivo inteiro na minha presença, outro ponto bom nessa época era a falta de malicia e ciumes, ah como sinto saudades da minha mente inocente.

Todo ano um novo "amor" sou sempre fui e sempre serei um amante incorrigível, a me espelhar nos meus últimos tempos, está tudo inclinando, decisões são mais difíceis, tudo é mais difícil é uma merda... Recentemente conheci uma pessoa brilhante, extremamente brilhante, eu já sou muito complicado e suas complicações também não são poucas, ela realmente meche comigo, mas tenho que fazer escolhas realmente muito difíceis, me disseram que eu era brilhante, já fui chamado de gênio e coisa e tal e gosto de parecer idiota de vez em quando. E falando em parecer idiota toda vez ela me faz ou parecer ou me sentir como um sempre me faltou alguma coisa, estou começando a achar que falta ela, mas tenho um pouco de medo do amor dela, gosto de coisas duradouras, olha que ainda tenho meu Nintendo 64 e meu Super Nintendo, mas meu coração está dividido demais, talvez meu medo me impeça de a ter como minha. Não quero aquelas asas de ilusão, subir alto e depois cair...

Medo, nunca senti medo de amar, porém desta vez sim, o que me traz essa insegurança? Duvida cruel, quero te ter realmente, me lembro daquela vez em que agente conversou a noite toda, sua vida me interessa, estar contigo naquele momentos difíceis que não são poucos, ou posso continuar te desconhecendo e lhe usando como inspiração, as escolhas do mundo não pertencem todas a mim, ate quando?, até logo?, até não te ver nunca mais? ou Te Amo meu amor!?