26 de fev. de 2014

Sobre Nada...

Sobre nada, escrevo aqui para tentar descrever algo inexplicável, um sentimento talvez, uma angustia, uma dor, um amor. O que é amor?  Acho que ninguém sabe amar, e a paixão? O que é? Mas todo mundo sabe se apaixonar, deixa pra depois, vou indo embora... Todos muito preocupados com si mesmos, com as suas alienações, eu subo as escadas enquanto os demais se aproximam da porta fria do elevador, nada mais que a vida automática. Vou escrever alguns novos mandamentos, pois e nem os pecados capitais se enquadram nos horrores do dia a dia, e a vida corre assim, ainda não estou bem, e ainda ninguém se importa, onde está o ser iluminado, apareça e ofusque minha cara abestada, ninguém vai compreender enquanto não sentir algo próximo, e não me venha ler o que escrevo, almas sentem amor e dor?
Emoções servem para que? Eu e minhas perguntas, nem as avenidas tem sentido, vou bater meu carro! Troque meu coração, mas troque por aquele nada, agente apanha todo dia, e quando achamos nossa própria cova, feita por nossas atitudes e inconsequências.

Ninguém precisa saber ninguém vai se importar enquanto não ser conveniente às mesmas, olhei para o meu lado e a cama vazia, seu perfume ainda habitava a fronha do travesseiro e nossos nós ainda marcavam o lençol, a piração daquela noite, onde tudo deu seu play, ainda é uma honra estar assim, bem perdido, não existe rua sem saída, você pode olhar para traz e voltar, e verá as mesmas casas as mesmas pessoas. Ou quebre a parede, vai doer, e não saberemos se terá uma vista para o horizonte, algo novo...
Cabe a cada um escolher e definir o seu mais do mesmo, ou o novo, a curiosidade, amor, paixão, mas assim já foi...