17 de dez. de 2013

Meândrico Revolto Sinuoso

Toda chuva me lembra de você, eu fico tentando entender, Por qual razão eu fiz você ir embora, por qual motivo eu quis isso, por que eu te excluo de tal forma cruel que nunca imaginei. Falávamos tanto de orgulho, mas no fim fui cruel a ponto de usar o teu em prol do meu, arrependo-me tanto de ser tão eu mesmo, mesmo você merecendo.
E vem o teu perfume, não tenho como sentir saudade, ciúme, e me agarro toda noite em outra ilusão, toda nova noite. E então corpos e almas se separam isso dói mais que tudo, não em curto prazo e realmente está tão frio que eu não consigo entender, queria sair com você hoje à noite, ontem, amanhã.  
Por essas e outras que me vi tão só, mesmo sabendo que criei outra vida de plástico, hoje sou dois novamente, Uma culpa é somente o que eu tenho, e vou morrer com a mesma, pela escolha que eu fiz, ô se fiz, como pude te fazer chorar, eu sei. Então adeus? Eu sei que não você me pede toda noite, não mais. Quero-te do meu lado, mas longe de mim, eu quero estar dentro de você, mas eu quero você além de mim, sou confuso eu sei, mas quem desmancha os labirintos da vida? E o que eu fiz com a minha?